segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

0 O novo vírus "Bourbon" recentemente descoberto fez sua 1ª vítima fatal nos Estados Unidos (EUA)

As autoridades sanitárias americanas anunciaram nesta sexta-feira (20/02/2015) a descoberta de um novo vírus, que teria causado a morte de um homem em boas condições de saúde, no estado do Kansas, na primavera (hemisfério norte) de 2014.
O vírus "Bourbon", assim batizado em referência ao nome do condado onde o paciente vivia, faz parte do grupo conhecido como "thogoto vírus" (THOV), informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
Esta é a primeira vez que um vírus dessa família causa uma doença com desfecho fatal em um humano nos Estados Unidos, e apenas o oitavo caso conhecido de infecção por um "thogoto vírus" com sintomas em pessoas.
Considerando-se que os vírus desse grupo de agentes virais estão ligados a carrapatos, ou mosquitos, em certas partes da Europa, da Ásia e da África, o vírus "Bourbon" também poderia usar os mesmos vetores.
O homem em questão tinha mais de 50 anos e havia sido mordido várias vezes por carrapatos dias antes de ficar doente, relatou o CDC.
Este é o único caso conhecido. Como os resultados de inúmeros testes deram negativo para um amplo leque de doenças infecciosas, uma amostra do sangue do paciente foi enviada para análises suplementares em um laboratório do CDC.
Os testes iniciais detectaram a presença de um vírus não identificado. Depois de utilizar uma tecnologia molecular avançada de detecção (AMD, na sigla em inglês), os pesquisadores do CDC concluíram que se tratava de um novo vírus.
Os médicos que cuidaram do homem no Kansas encontraram um carrapato cheio de sangue em seu ombro. Alguns dias depois, ele ficou doente, com febre e dor de cabeça, segundo o estudo publicado no periódico "Emerging Infectious Diseases" (Doenças Infecciosas Emergentes) do CDC.

Apesar do tratamento com antibióticos, seu estado se agravou, comprometendo, sobretudo, suas funções renais. O paciente também não conseguia mais respirar sem a ajuda de aparelhos. Ele morreu 11 dias depois do aparecimento dos sintomas.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

0 Será a cura definitiva para a AIDS?


Recentemente um grupo de cientistas conseguiram desenvolver uma molécula que segundo comentários, esta consegue bloquear em macacos a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV, que ocasiona a Sindrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA - em inglês: Acquired Immunodeficiency Syndrome - AIDS). De acordo com os pesquisadores, em estudos publicados na quarta-feira (18/02/2015), na revista Nature, essa grande descoberta tem potencial para serem desenvolvidas novas terapias e vacinas.

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Scripps (Estados Unidos), em parceria com outras instituições, dizem ter identificado uma maneira de impedir que o HIV infecte as células, empregando a substância com uma abordagem semelhante a uma terapia genética.

Normalmente, o HIV invade as células por meio de dois receptores. A nova molécula - uma proteína chamada cD4-IG - bloqueia os pontos onde o vírus "ancora" nos dois receptores celulares, trancando suas portas de entrada. Como a proteína se liga a ambos os receptores, ela bloqueia mais linhagens do HIV que qualquer outro dos poderosos remédios que têm sido apresentados para incapacitar o vírus. 

"A substância é 100% eficaz. É inquestionável que se trata, de longe, do mais amplo inibidor de entrada do vírus disponível", disse Michael Farzan, coordenador responsável pelo estudo. Mas a abordagem foi testada até agora apenas em macacos rhesus.

Os cientistas desenvolveram a nova proteína fundindo elementos dos dois receptores nos quais o HIV se liga. Eles injetaram, nos músculos dos braços de quatro macacos, material genético que codifica a proteína, estimulando assim a produção da nova molécula no próprio corpo dos animais. Os pesquisadores então injetaram nos macacos uma versão híbrida do HIV, administrando até quatro vezes a quantidade de vírus necessária para infectar um indivíduo. As proteínas protegeram os macacos por 40 semanas. 

De acordo com Farzan, os macacos permaneceram sem infecção mesmo depois de receber uma quantidade de vírus 16 vezes maior que a necessária para infectar um grupo de controle, em experimento realizados depois que o estudo foi finalizado.

EM HUMANOS


De acordo com o cientista, a equipe tem a expectativa de que ensaios clínicos com humanos possam ter início dentro de um ano, depois de mais testes em animais, que já estão em curso. O primeiro passo, segundo Farzan, será fazer uma avaliação da capacidade da molécula para manter baixos os níveis virais em indivíduos soropositivos.

"Nosso objetivo agora é mostrar que a abordagem pode funcionar como terapia", disse ele. O passo seguinte seria testar a eficácia da substância como vacina, em indivíduos que ainda não têm o vírus.

O novo estudo se baseia em uma pesquisa realizada em 2009, que propôs o uso da transferência genética como alternativa a uma vacina convencional para o HIV. 

De acordo com o cientista, com a abordagem de terapia genética, a molécula funciona melhor que as vacinas com base em anticorpos. "Nós desenvolvemos uma mimetização direta desses receptores, sem fornecer ao vírus muitas rotas para que ele possa escapar", concluiu Farzan.


Daí fica os nossos questionamentos: Será que realmente conseguiremos (desta vez) deter esse vírus tão violento? Quais os efeitos colaterais (se houver) de implantar essa molécula sintética no organismo humano? A cura será definitiva? E para quem será direcionado essa vacina/soro? São questionamentos que serão respondidos em um futuro não tão distante.


Este estudo pode ser conferido no link: 



 

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