A coluna cervical
Coluna cervical |
A Síndrome Cérvico-Braquial persegue os afetados até no sono. Nesse caso, as dores descem do pescoço passando pelo ombro e chegam até a mão. A causa frequente é o encolhimento (atrofia) dos discos intervertebrais, cuja função amortecedora diminui, expondo as vértebras a pressões maiores. Estas, por sua vez, reagem com a formação de novos tecidos ósseos. Resultado: hérnias ou calcificações (osteófitos, vulgarmente chamados de "bicos de papagaio") que aparecem nas bordas das vértebras, endurecem o pescoço e pressionam os nervos espinhais bem como a medula. Medidas preventivas: treinamento muscular e redução de estresse.
A coluna lombar
Hérnia de disco |
Tudo começa com a protrusão - a projeção para frente do disco intervertebral. Ela resulta de uma pressão excessiva sobre a coluna vertebral inferior, a região lombar. O núcleo pulposo, gelatinoso, do disco intervertebral começa a pressionar cada vez mais contra a parede do anel fibroso que o encerra. Formam-se pequenas rupturas e, em dado momento, o anel se rompe (prolapso): o núcleo pulposo é expelido para o interior raquidiano e comprime os nervos. Ou pode ocorrer uma hérnia sequestrada: quando um fragmento herniado migra para cima ou para o interior do forame. Recomendação para estes casos: fortalecimento e reconstrução da musculatura costal.
Coluna lombar |
Assim como um carro que faz longas viagens, nossos amortecedores se desgastam rapidamente. Enquanto em uma criança pequena os discos intervertebrais ainda são alimentados com nutrientes por meio de vasos sanguíneos, essas canalizações de abastecimento se perdem em razão da pressão do aprender a andar. A partir desse momento, o disco intervertebral tem de se alimentar por osmose: ele suga seminutrientes de suas proximidades, e expele novamente produtos residuais resultantes - uma transformação que, nitidamente, piora a qualidade de seus tecidos e o sistema de alimentação. Além disso, o teor de água no núcleo do disco intervertebral cai de 90% no primeiro ano de vida para 75% na oitava década. A redução da capacidade amortecedora e diminuição da absorção de nutrientes já levam, a partir dos 30 anos, a um desgaste progressivo. Aos poucos o disco intervertebral vai murchando e acaba secando. O seu anel fibroso pode se romper e partes do núcleo gelatinoso se projetam para fora dele, pressionando os nervos próximos.
Na área da coluna vertebral inferior, nervos espinhais - ou raquidianos - saem dos chamados forames intervertebrais (as aberturas formadas pela articulação de duas incisuras vertebrais) que se estendem pela bacia e as pernas. Quando o corte transversal desses orifícios diminui porque nos inclinamos para o lado ou para trás e os maltratados discos intervertebrais não conseguem mais manter uma distância da vértebra, o espaço fica realmente apertado.
Hérnia de disco |
Para que a bacia não fique quebradiça
Quando as células ósseas morrem mais rápido do que são reconstituídas, fala-se de osteoporose. Durante muito tempo essa perda óssea não se manifesta e não apresenta sintomas. Ela só é notada quando, mesmo em pequenos acidentes, já se quebra um osso. Fraturas particularmente frequentes são as do colo do fêmur, perto da junção com a bacia. Mulheres com mais de 45 anos de idade passam mais tempo em hospitais em consequência de fraturas ósseas resultantes da osteoporose do que, por exemplo, devido a ataques cardíacos ou câncer. Mas não só nas mulheres os ossos se tornam quebradiços: 1 em cada 8 homens também é afetado pelo problema.
Cintura pélvica |
No limite entre a parte superior e inferior do corpo, o chamado cinturão pélvico forma uma base estável do esqueleto humano. É aqui que se localizam os grupos musculares mais potentes e os ossos mais fortes do corpo encontram sustentabilidade. Mas é também aqui, entre as partes superior e a inferior, que os processos de perda óssea derivados da idade se manifestam primeiro. É sobretudo nas grandes vértebras lombares, nos colos de fêmures e nos ossos da bacia (particularmente o ilíaco) que a elaborada estrutura de células ósseas, sais calcários e fibras de colágeno começa a falir.
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